quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Óscares 2009
Aldeias de Xisto
O maior problema reside nos acessos às aldeias. Por estarem localizadas no coração da serra, as únicas estradas existentes para lá chegar são as estradas florestais, em terra batida. Com as chuvas, as estradas não estão nas melhores condições, embora ainda sejam transitáveis. Só foi pena não ter levado a máquina fotográfica, mas também assim fica um certo mistério no ar e pode ser que a curiosidade vos leve a visitá-las. Garanto que não se vão arrepender.
Se quiserem saber mais, visitem este sítio.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Comportamentos que incomodam

Mas este comportamento não está sozinho na lista dos comportamentos nojentos e incomodativos. Depois de ler o tal blogue, fiz um apanhado de alguns desses comportamentos:
- Coçar os tomates;
- Coçar o cu - Para além de parecer mal, revela pouca higiene. Toda a gente sabe que um cu mal lavado causa comichão (e uma mancha castanha nas cuecas). Se coçar os tomates incomoda, coçar o rabo também;
- Tirar macacos do nariz - Especialmente quando a malta está parada num semáforo vermelho. Não sei dizer se a probabilidade de se tirar macacos do nariz aumenta quando o semáforo está vermelho ou não. Cá para mim, sempre que há necessidade de desobstruir as vias aéreas, lá vai o dedo ao nariz, independentemente de onde estivermos. O problema é que a probabilidade de se olhar para a pessoa ao lado quando se está parado num semáforo é muito maior e, por isso, o número de casos de pessoas a tirar macacos do nariz também é maior. Mas mais nojento do que tirar macacos do nariz é fazer uma bolinha e atirá-la pela janela, como se fosse um berlinde;
- Tirar a cera dos ouvidos com uma tampa de esferográfica ou com a unha grande do dedo mindinho - Sendo que os ouvidos são um órgão sensível, devemos ter todo o cuidado. Um desses cuidados passa por ter o canal auditivo limpo, para não passarmos por surdos. Pior é quando a limpeza é feita com recurso à tampa de uma esferográfica, fazendo dela uma autêntica espátula (aqui, faço referência às tampas das Bic, devido ao seu formato). Já não chega ver uma pessoa com a tampa de uma esferográfica espetada num ouvido, como ainda vê-la a escarafunchar e a rodar de modo a remover todas as impurezas. E depois, limpa-se a tampa a quê? Sim, porque ela não vai ali ficar com aquela cera toda agarrada! Há quem use antes a unha grande do dedo mindinho, o que na minha opinião é igualmente nojento. Em primeiro, porque o lixo acumula-se mais facilmente por baixo (as unhas devem estar curtas) e em segundo, porque ao ver uma unha grande no dedo mindinho quando todas as outras estão bem cortadinhas, já se adivinha para que é que serve.
- Cuspir para o chão - Se há comportamento que me incomoda, mais do que todos os anteriores juntos, é escarrar para o chão. Cuspir para o chão, antecedido daquele som a puxar a porcaria toda para a garganta é a coisa mais porca a que se pode assistir em público. Igualmente nojento, é ouvir aquele "RRRGGG" e depois não ouvir o "BDUF".
- Coçar os tomates;
- Coçar o cu - Para além de parecer mal, revela pouca higiene. Toda a gente sabe que um cu mal lavado causa comichão (e uma mancha castanha nas cuecas). Se coçar os tomates incomoda, coçar o rabo também;
- Tirar macacos do nariz - Especialmente quando a malta está parada num semáforo vermelho. Não sei dizer se a probabilidade de se tirar macacos do nariz aumenta quando o semáforo está vermelho ou não. Cá para mim, sempre que há necessidade de desobstruir as vias aéreas, lá vai o dedo ao nariz, independentemente de onde estivermos. O problema é que a probabilidade de se olhar para a pessoa ao lado quando se está parado num semáforo é muito maior e, por isso, o número de casos de pessoas a tirar macacos do nariz também é maior. Mas mais nojento do que tirar macacos do nariz é fazer uma bolinha e atirá-la pela janela, como se fosse um berlinde;
- Tirar a cera dos ouvidos com uma tampa de esferográfica ou com a unha grande do dedo mindinho - Sendo que os ouvidos são um órgão sensível, devemos ter todo o cuidado. Um desses cuidados passa por ter o canal auditivo limpo, para não passarmos por surdos. Pior é quando a limpeza é feita com recurso à tampa de uma esferográfica, fazendo dela uma autêntica espátula (aqui, faço referência às tampas das Bic, devido ao seu formato). Já não chega ver uma pessoa com a tampa de uma esferográfica espetada num ouvido, como ainda vê-la a escarafunchar e a rodar de modo a remover todas as impurezas. E depois, limpa-se a tampa a quê? Sim, porque ela não vai ali ficar com aquela cera toda agarrada! Há quem use antes a unha grande do dedo mindinho, o que na minha opinião é igualmente nojento. Em primeiro, porque o lixo acumula-se mais facilmente por baixo (as unhas devem estar curtas) e em segundo, porque ao ver uma unha grande no dedo mindinho quando todas as outras estão bem cortadinhas, já se adivinha para que é que serve.
- Cuspir para o chão - Se há comportamento que me incomoda, mais do que todos os anteriores juntos, é escarrar para o chão. Cuspir para o chão, antecedido daquele som a puxar a porcaria toda para a garganta é a coisa mais porca a que se pode assistir em público. Igualmente nojento, é ouvir aquele "RRRGGG" e depois não ouvir o "BDUF".
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Actualidades I

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Black Ice

Este texto surge mais como uma opinião em jeito de sugestão a nível musical. Toda a gente, ou pelo menos grande parte das pessoas, não consegue viver sem música. Muita gente, esteja a estudar ou a trabalhar, tem sempre uma música de fundo, para ajudar a criar ambiente. Acho que o mundo, sem música, seria altamente depressivo. E porque a música consegue alterar o nosso estado de espírito, penso que ela tem uma grande importância e não deve ser menosprezada.
A nível de gostos musicais, devo dizer que sou um pouco esquisito, ou seja, não consumo tudo aquilo que as rádios nos "mostram". Músicas ditas comerciais, para mim, não têm grande valor e, talvez por isso, considere que os tempos áureos da música se situem entre os finais dos anos 70 e inícios dos anos 90 do século passado. Curiosamente, foi nesta altura que surgiram grandes bandas ou que grandes bandas atingiram o seu pico de fama, como os Queen, os Pink Floyd, entre outras, e que surgiram, também, aquelas músicas intemporais que, ainda hoje, se ouvem e que servem de inspiração aos músicos e bandas actuais. Lembro-me, por exemplo, de uma música relativamente recente, lançada pela Madona, onde era utilizado um sample de uma música dos ABBA! Mas adiante, que eu não quero fazer disto uma dissertação.
Serve este texto para dar a minha opinião sobre o último álbum dos AC/DC, lançado em Outubro de 2008, que se dá pelo nome de Black Ice. Há já algumas semanas que é o meu CD de eleição quando ando de carro. Fiel à sonoridade dos outros álbuns, arrisco dizer que, seguramente, este foi o melhor álbum de sempre dos AC/DC e o melhor álbum lançado em 2008. Composto por 15 músicas, ele explora muito bem a sonoridade das guitarras e a voz de Brian Johnson. Mas o melhor de tudo é que o álbum não se limita apenas a explorar estas vertentes. Ele fá-lo de um modo harmonioso e que soa bem ao ouvido (pelo menos, ao meu), ao contrário do que acontece, por exemplo, com o novo álbum dos Guns'n Roses (Chinese Democracy), que foi uma autêntica desilusão, já que não tem uma única música que se aproveite. Serve apenas para constatar que a voz de Axl Rose se mantém intacta. Mas isso, também o Black Ice faz, com a diferença de que neste, todas as músicas se aproveitam.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
São Pedro fechou a torneira

Está uma pessoa não sei quanto tempo a arranjar-se para ficar bonita (e, por vezes, até consegue), que é um crime que, mal saia à rua, todo o trabalho e tempo dispendido vá, literalmente, por água a baixo. De certo modo até compreendo a angústia e a raiva das mulheres quando o tempo está de chuva e fico feliz por ter o (pouco) cabelo curto que tenho, que não deixa dar grandes liberdades à rebeldia. Só não compreendo como é que elas conseguem passar horas e horas no cabeleireiro quando sabem perfeitamente que vai estar de chuva e que, portanto, correm o sério risco de estar ali a "trabalhar para aquecer", que no Inverno até pode saber bem. Será que é para dar um pouco de adrenalina?
À parte disso, e porque sou gajo e o meu cabelo não permite grandes aventuras a nível de penteados, confesso que até gosto bastante do tempo de chuva. Gosto de conduzir com chuva e gosto que, quando estou a trabalhar, esteja a chover. Porquê? Porque se estiver mau tempo não sou invadido por pensamentos do tipo "Ah, está um tempo tão bom e eu aqui fechado", que é o que acontece quando está sol. Assim, estando a chover, se não estivesse a trabalhar, o mais certo era estar em casa, igualmente fechado, a fazer nada de jeito. Como a minha boa disposição não é afectada pelo cinzento dos dias, o facto de estar a chover há imenso tempo não me incomoda muito, embora já começasse a achar que estava na altura da chuva dar umas tréguas. Agora, só falta tempo para aproveitar. Ainda bem que hoje já é 6ª feira e o fim-de-semana já está a tocar à campainha.
A imagem foi tirada daqui. Aconselho a darem por lá uma vista de olhos, uma vez que tem conselhos para ajudar o cabelo a resistir à chuva.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
O dia dos namorados...

Vocês não acham demasiado pindérico ver os casalinhos todos juntinhos num dia reservado para o efeito? Será preciso haver um dia (ou alguém) para ajudar a manter a chama acesa? Será que é necessário tirar o dia para demonstrar à pessoa de quem se gosta que, realmente, se gosta? Então e o que é feito nos outros dias todos? É cada um para seu lado até a saudade coincidir com o dia 14 de Fevereiro e, então, matarem as saudades? Ainda por cima este ano o dia dos namorados calha ao fim-de-semana, o que faz prever uma grande adesão.
Eu falo, falo... mas vou chegar ao dia 14 de Fevereiro e, também eu, farei parte do lote de casalinhos juntos neste dia. É que, se assim não for, terei muito que ouvir, certamente.
Foto tirada daqui.
Tira-teimas
Tal como tinha dito, no domingo fui andar de bicicleta e meter a minha forma física à prova, novamente. O tempo não estava grande coisa, mas estava determinado a subir a serra, mesmo que estivesse um temporal.

Cheguei a casa com média de 20,2 Km/h. Bem bom, ainda que metade do percurso tenha sido a descer (mas isso já são pormenores).
P.S.: A foto foi tirada no dia 30 de Novembro de 2008. Neste sítio, no sábado, a paisagem tinha mais cores, mas não tirei fotos.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
A minha primeira vez... no ginásio!
Ontem tive a brilhante ideia de ir ao ginásio. Confesso que foi a primeira vez que fui a um ginásio, de modo que foi uma experiência completamente nova para mim. Aproveitando o facto de ir a Aveiro visitar uns amigos, surgiu a possibilidade de ir ao Holmes Place derreter uns gramas (poucos) de gordura que tinha aqui à volta da cintura. Uma vez que adoro andar de bicicleta (embora já não pegue nela desde o dia 22 de Dezembro de 2008), uma sessão de RPM foi o que me chamou mais à atenção.
Para quem não sabe, basicamente o RPM é andar de bicicleta (daquelas em que a gente pedala, pedala... e não sai do mesmo sítio) dentro de uma sala, com orientações dadas por um(a) instrutor(a). À partida, pode parecer bastante monótono, uma vez que a paisagem não muda durante a hora que dura a sessão (embora a paisagem até possa ser agradável, mas isso agora não interessa para o caso...). Para combater um pouco esta monotonia, faz-se uso de banda sonora, que nos ajuda a manter o ritmo e a fazer determinados exercícios.
Sabia, de antemão, que a minha forma física estava pelas ruas da amargura, fruto do sedentarismo do meu trabalho e do mau tempo que teima em não se ir embora. Bem podem dizer que isso é desculpa para justificar a minha preguiça. Eu não vou negar. Confesso que não tenho andado de bicicleta só por causa do mau tempo. Já andei de bicicleta com chuva e neve e a coisa até correu bastante bem, mas o comodismo instala-se e o quentinho de casa sabe tão bem, que a bicicleta tem tendência a ficar encostada na garagem.
Uma vez que não sou pago para fazer publicidade ao Holmes Place, não vou dizer nada acerca das condições do ginásio nem do modo de funcionamento do mesmo. Quem quiser saber como é, faça como eu e vá lá dar uma vista de olhos. Como já era de esperar, a minha forma física revelou-se uma lástima. Se o passeio de bicicleta começou bem e a bom ritmo, por volta da 3ª música tive de abrandar o ritmo antes que me desse uma coisinha má (ninguém me mandou ir para lá armado em galifão). Limitei-me, portanto, a dar ao pedal de uma forma bastante moderada, para não quebrar o ritmo de repente (sei, por experiência, que fazer isso é a "morte do artista"). Mais ou menos a meio da 5ª música, a coisa começou a melhorar e lá consegui aumentar o ritmo, voltando aos exercícios dados pelo instrutor. A partir daí, e até ao final, foi sempre a dar, o que me fez dar uma cabeçada na parede para ver se, para a próxima, me lembro de ter mais calma no início e fazer como faço quando ando de bicicleta: começar devagar para não "rebentar" perto de casa.
Embora andar de bicicleta no meio do mato seja bastante mais agradável e dê bastante mais prazer do que andar de bicicleta dentro de uma sala, confesso que a experiência me agradou e gostaria de repetir (hei-de repetir). Afinal, tenho um ginásio a 100 metros de casa... Mas também tenho aqui uma serra lindíssima e que eu adoro e, para mim, praticar desporto a sério tem que ser ao livre. E que melhor há do que andar de bicicleta no meio de uma serra, com paisagens fantásticas, a sentir o vento a bater na cara, a ver animais selvagens (coelhos, raposas, veados, javalis...)? Amanhã vou combater a minha péssima forma física e vou até lá acima ver se há neve, de bicicleta, pois claro.

Sabia, de antemão, que a minha forma física estava pelas ruas da amargura, fruto do sedentarismo do meu trabalho e do mau tempo que teima em não se ir embora. Bem podem dizer que isso é desculpa para justificar a minha preguiça. Eu não vou negar. Confesso que não tenho andado de bicicleta só por causa do mau tempo. Já andei de bicicleta com chuva e neve e a coisa até correu bastante bem, mas o comodismo instala-se e o quentinho de casa sabe tão bem, que a bicicleta tem tendência a ficar encostada na garagem.
Uma vez que não sou pago para fazer publicidade ao Holmes Place, não vou dizer nada acerca das condições do ginásio nem do modo de funcionamento do mesmo. Quem quiser saber como é, faça como eu e vá lá dar uma vista de olhos. Como já era de esperar, a minha forma física revelou-se uma lástima. Se o passeio de bicicleta começou bem e a bom ritmo, por volta da 3ª música tive de abrandar o ritmo antes que me desse uma coisinha má (ninguém me mandou ir para lá armado em galifão). Limitei-me, portanto, a dar ao pedal de uma forma bastante moderada, para não quebrar o ritmo de repente (sei, por experiência, que fazer isso é a "morte do artista"). Mais ou menos a meio da 5ª música, a coisa começou a melhorar e lá consegui aumentar o ritmo, voltando aos exercícios dados pelo instrutor. A partir daí, e até ao final, foi sempre a dar, o que me fez dar uma cabeçada na parede para ver se, para a próxima, me lembro de ter mais calma no início e fazer como faço quando ando de bicicleta: começar devagar para não "rebentar" perto de casa.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Prefácio
Este é o meu primeiro texto do meu segundo blogue. Quem me estava a seguir no outro blogue (relacionado com a banda onde toco banjo), certamente já se tinha apercebido que a movimentação que por lá existia não era muita. A verdade é que o outro blogue diz apenas respeito à actividade da banda e, embora o marasmo em que o blogue caiu possa dar a entender que a banda não anda a fazer nada, na realidade não é nada disso que se passa. Como expliquei no outro blogue, a razão pela qual não tenho actualizado o blogue deve-se a três principais motivos:
- O primeiro é que cheguei à conclusão que o blogue tinha caído numa rotina que se baseava unicamente no relato dos concertos dados pela banda. Embora cada concerto seja único, achava que um novo post era mais do mesmo. Não estava a gostar;
- O segundo devia-se a desmotivação, talvez desencadeada pela razão anterior;
- Se o blogue apenas dizia respeito à actividade da banda, tudo o que eu lá escrevesse devia estar directamente relacionado com a banda. Eu queria mais, queria poder escrever sobre tudo o que me apetecesse, que pudesse ter a ver com a banda e, sobretudo, que nada tivesse a ver com a banda. Queria poder dar a minha opinião sobre todo e qualquer assunto mas, para isso, tinha que criar outro blogue. Aqui está ele.
Subscrever:
Mensagens (Atom)