quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Óscares 2009

Se calhar é um problema meu, mas não consigo encontrar qualquer interesse na cerimónia dos Óscares! Muito honestamente, tenho alguma admiração pelas pessoas que ficam acordadas a noite inteira para ver uma coisa que não tem interesse algum (para mim, evidentemente)! A mim só interessa se gosto do filme ou não. Se ele ganhou 1 ou mais óscares é-me perfeitamente igual ao litro.

Aldeias de Xisto

Na segunda-feira fui passear. Para fugir um pouco à rotina e aproveitando a visita de um amigo meu, decidi ir visitar as aldeias serranas. Estas aldeias, há muito tempo abandonadas, caracterizam-se por terem as casas todas feitas em pedra de xisto, característica desta região e, por isso, estarem muito bem enquadradas na paisagem que as envolve. No entanto, o abandono a que as aldeias foram votadas terminou, ao ser desenvolvido um projecto que visa a reabilitação destas aldeias. Devo dizer que o resultado tem sido absolutamente extraordinário.

O maior problema reside nos acessos às aldeias. Por estarem localizadas no coração da serra, as únicas estradas existentes para lá chegar são as estradas florestais, em terra batida. Com as chuvas, as estradas não estão nas melhores condições, embora ainda sejam transitáveis. Só foi pena não ter levado a máquina fotográfica, mas também assim fica um certo mistério no ar e pode ser que a curiosidade vos leve a visitá-las. Garanto que não se vão arrepender.

Se quiserem saber mais, visitem este sítio.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Comportamentos que incomodam

Num dos blogues que costumo ler, a autora queixava-se de um comportamento incomodativo que afecta apenas e só os homens (e só alguns), que é o coçar os tomates. De facto, trata-se de um comportamento um bocado nojento e mal educado e que, portanto, causa algum incómodo, especialmente para quem assiste. Embora possa compreender a necessidade de coçar, devo dizer que a discrição nunca fez mal a ninguém, embora considere extremamente difícil (para não dizer impossível) disfarçar completamente uma coçadela. Não digo, por isso, para deixarem de se coçar mas, ao fazê-lo, que o façam quando estiverem sozinhos. É que assim, para além de se aliviarem, não ficam com má fama de terem micoses. Depois há uma outra associação que se faz ao "coçar os tomates", que tem a ver com aquelas pessoas que não têm mais nada que fazer. Acho isto estranho porque quando eu estou sem fazer nada não me costuma ocorrer coçar os tintins. Mas enfim, isso já vai de cada um. As razões para se arranhar o escroto também são várias e vão desde a certificação de que os tomates, efectivamente, continuam no sítio, passando pelo aconchegar dos tomates que, por qualquer motivo, se desajeitaram e terminando na inveja que se pretende causar às mulheres por elas não poderem fazer o mesmo.

Mas este comportamento não está sozinho na lista dos comportamentos nojentos e incomodativos. Depois de ler o tal blogue, fiz um apanhado de alguns desses comportamentos:
- Coçar os tomates;
- Coçar o cu - Para além de parecer mal, revela pouca higiene. Toda a gente sabe que um cu mal lavado causa comichão (e uma mancha castanha nas cuecas). Se coçar os tomates incomoda, coçar o rabo também;
- Tirar macacos do nariz - Especialmente quando a malta está parada num semáforo vermelho. Não sei dizer se a probabilidade de se tirar macacos do nariz aumenta quando o semáforo está vermelho ou não. Cá para mim, sempre que há necessidade de desobstruir as vias aéreas, lá vai o dedo ao nariz, independentemente de onde estivermos. O problema é que a probabilidade de se olhar para a pessoa ao lado quando se está parado num semáforo é muito maior e, por isso, o número de casos de pessoas a tirar macacos do nariz também é maior. Mas mais nojento do que tirar macacos do nariz é fazer uma bolinha e atirá-la pela janela, como se fosse um berlinde;
- Tirar a cera dos ouvidos com uma tampa de esferográfica ou com a unha grande do dedo mindinho - Sendo que os ouvidos são um órgão sensível, devemos ter todo o cuidado. Um desses cuidados passa por ter o canal auditivo limpo, para não passarmos por surdos. Pior é quando a limpeza é feita com recurso à tampa de uma esferográfica, fazendo dela uma autêntica espátula (aqui, faço referência às tampas das Bic, devido ao seu formato). Já não chega ver uma pessoa com a tampa de uma esferográfica espetada num ouvido, como ainda vê-la a escarafunchar e a rodar de modo a remover todas as impurezas. E depois, limpa-se a tampa a quê? Sim, porque ela não vai ali ficar com aquela cera toda agarrada! Há quem use antes a unha grande do dedo mindinho, o que na minha opinião é igualmente nojento. Em primeiro, porque o lixo acumula-se mais facilmente por baixo (as unhas devem estar curtas) e em segundo, porque ao ver uma unha grande no dedo mindinho quando todas as outras estão bem cortadinhas, já se adivinha para que é que serve.
- Cuspir para o chão - Se há comportamento que me incomoda, mais do que todos os anteriores juntos, é escarrar para o chão. Cuspir para o chão, antecedido daquele som a puxar a porcaria toda para a garganta é a coisa mais porca a que se pode assistir em público. Igualmente nojento, é ouvir aquele "RRRGGG" e depois não ouvir o "BDUF".

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Actualidades I

1. Bronca com a Igreja, outra vez. Depois do Papa ter dito há uns tempos atrás que era preciso muito cuidado por parte das mulheres que queiram casar com muçulmanos, desta vez foi a vez de D. Saraiva Martins vir dizer que a homossexualidade não é normal. Não que eu considere isto falso, mas quem é a Igreja para vir a público dizer o que é ou não normal? Será normal, também, negar os prazeres da carne como a Igreja exige que os padres façam? Será normal impedir que as mulheres celebrem missas, reservando essa opção exclusivamente aos homens, praticando, desta forma, a discriminação? Será normal condenar o uso do preservativo e vir depois condenar a eutanásia, porque isso vai contra a vontade de Deus? Se assim é, não seria normal a Igreja condenar todo e qualquer tratamento a pessoas doentes? Se as pessoas estão doentes é porque isso é a vontade de Deus! Partindo deste princípio, posso concluir que, para a Igreja, não está correcto o uso do preservativo para evitar a propagação da SIDA. Se nos infectamos com SIDA é porque será essa a vontade de Deus! Será isto normal?

2. Manuel Pinho, Ministro da Economia, deixou os deputados do parlamento à espera dele mais de uma hora. Tudo porque ele esteve de visita às obras da primeira fase da Barragem do Baixo Sabor, em Trás-os-Montes, da parte da manhã, e não conseguiu chegar a tempo para uma interpelação no Parlamento, à tarde. Problemas de não se ser omnipresente. O gajo não é nenhum Deus e, portanto, não tem essa capacidade. O problema maior, a meu ver, é que a reunião no Parlamento estava marcada já há várias semanas mas, pelo que parece, visitar obras, por mais importantes que sejam, é sempre mais importante. Não sei se isto é propaganda do Governo, mas que parece que é, parece.

3. Porque nem tudo são más notícias, os dados do desemprego não são tão maus quanto o que seria de esperar. Vamos a ver é se não embandeiram em arco e não começam já a lançar os foguetes antes da festa. Se, por um lado, a notícia não é tão má como seria de esperar, também não é tão boa assim que nos faça celebrar (os quase 500 000 desempregados que o digam). Cá para mim, ainda a procissão vai no adro. Relativamente a este assunto, é curioso ouvir o Primeiro-Ministro dizer que na construção da barragem estão envolvidos mais de 1000 trabalhadores de mais de 100 empresas e que é assim que se permite gerar emprego. Eu fico a pensar: E quando a barragem estiver concluída, como é que vai ser? Ah, já sei! É fácil, constrói-se um TGV!

4. O Ministro das Finanças Japonês demitiu-se. Parece que o senhor foi completamente bêbedo para uma conferência de imprensa. Ele diz que não, que só bebericou um bocadinho de vinho mas que, conjugado com uns medicamentos que andava a tomar para combater a gripe, teve o efeito que teve. Das duas uma: ou vinho não era vinho, ou o medicamento para combater a gripe não era medicamento para combater a gripe...

5. Segundo uma notícia no Expresso online, existe uma bebida muito popular na Índia (o gau jal), feita de urina de vaca!!! Segundo a notícia, o gau jal foi criado como uma alternativa saudável à Coca-Cola. Agora, querem exportar este refrigerante tão popular na Índia (espero que a garrafa seja completamente diferente de todas as outras, para que não haja confusões). Mais ainda: Segundo a mesma notícia, na Índia, o consumo de fezes de vaca é tido como normal e, nalgumas regiões, o xixi e o cocó de vaca são vendidos ao pé do leite e dos iogurtes! As mesmas matérias-primas são também utilizadas para fazer pastas dos dentes e bebidas tónicas. E eu que pensava que as vacas só davam leite e bons bifes. Depois desta notícia de merda, livrem-se de dizer mal dos chineses.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Black Ice

Ano após ano, todos os anos, a malta costuma fazer uma análise de como foi o ano que passou. Todos avaliam os aspectos positivos e negativos da sua vida, aquilo que correu bem e aquilo que correu mal. Descansem que não vai ser isso que eu vou fazer, até porque não tenho por hábito fazer esse tipo de balanços. Na verdade, nem sequer faço planos para o próximo ano. As coisas vão, simplesmente, acontecendo, independentemente das divisões de tempo que fazemos.

Este texto surge mais como uma opinião em jeito de sugestão a nível musical. Toda a gente, ou pelo menos grande parte das pessoas, não consegue viver sem música. Muita gente, esteja a estudar ou a trabalhar, tem sempre uma música de fundo, para ajudar a criar ambiente. Acho que o mundo, sem música, seria altamente depressivo. E porque a música consegue alterar o nosso estado de espírito, penso que ela tem uma grande importância e não deve ser menosprezada.

A nível de gostos musicais, devo dizer que sou um pouco esquisito, ou seja, não consumo tudo aquilo que as rádios nos "mostram". Músicas ditas comerciais, para mim, não têm grande valor e, talvez por isso, considere que os tempos áureos da música se situem entre os finais dos anos 70 e inícios dos anos 90 do século passado. Curiosamente, foi nesta altura que surgiram grandes bandas ou que grandes bandas atingiram o seu pico de fama, como os Queen, os Pink Floyd, entre outras, e que surgiram, também, aquelas músicas intemporais que, ainda hoje, se ouvem e que servem de inspiração aos músicos e bandas actuais. Lembro-me, por exemplo, de uma música relativamente recente, lançada pela Madona, onde era utilizado um sample de uma música dos ABBA! Mas adiante, que eu não quero fazer disto uma dissertação.

Serve este texto para dar a minha opinião sobre o último álbum dos AC/DC, lançado em Outubro de 2008, que se dá pelo nome de Black Ice. Há já algumas semanas que é o meu CD de eleição quando ando de carro. Fiel à sonoridade dos outros álbuns, arrisco dizer que, seguramente, este foi o melhor álbum de sempre dos AC/DC e o melhor álbum lançado em 2008. Composto por 15 músicas, ele explora muito bem a sonoridade das guitarras e a voz de Brian Johnson. Mas o melhor de tudo é que o álbum não se limita apenas a explorar estas vertentes. Ele fá-lo de um modo harmonioso e que soa bem ao ouvido (pelo menos, ao meu), ao contrário do que acontece, por exemplo, com o novo álbum dos Guns'n Roses (Chinese Democracy), que foi uma autêntica desilusão, já que não tem uma única música que se aproveite. Serve apenas para constatar que a voz de Axl Rose se mantém intacta. Mas isso, também o Black Ice faz, com a diferença de que neste, todas as músicas se aproveitam.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

São Pedro fechou a torneira

O sol voltou a brilhar, finalmente. Depois de dias e dias a chover, a fazer lembrar os Invernos de antigamente (dizem os mais velhos), podemos agora sair de casa e andar na rua calmamente, sem medo de apanharmos uma molha ou de, simplesmente, apanhar uns pinguitos que depois nos lixam o penteado. A mim não, mas sei que as meninas ficam apavoradas se apanham chuva no cabelo. Parece que ele fica rebelde quando se sente húmido!

Está uma pessoa não sei quanto tempo a arranjar-se para ficar bonita (e, por vezes, até consegue), que é um crime que, mal saia à rua, todo o trabalho e tempo dispendido vá, literalmente, por água a baixo. De certo modo até compreendo a angústia e a raiva das mulheres quando o tempo está de chuva e fico feliz por ter o (pouco) cabelo curto que tenho, que não deixa dar grandes liberdades à rebeldia. Só não compreendo como é que elas conseguem passar horas e horas no cabeleireiro quando sabem perfeitamente que vai estar de chuva e que, portanto, correm o sério risco de estar ali a "trabalhar para aquecer", que no Inverno até pode saber bem. Será que é para dar um pouco de adrenalina?

À parte disso, e porque sou gajo e o meu cabelo não permite grandes aventuras a nível de penteados, confesso que até gosto bastante do tempo de chuva. Gosto de conduzir com chuva e gosto que, quando estou a trabalhar, esteja a chover. Porquê? Porque se estiver mau tempo não sou invadido por pensamentos do tipo "Ah, está um tempo tão bom e eu aqui fechado", que é o que acontece quando está sol. Assim, estando a chover, se não estivesse a trabalhar, o mais certo era estar em casa, igualmente fechado, a fazer nada de jeito. Como a minha boa disposição não é afectada pelo cinzento dos dias, o facto de estar a chover há imenso tempo não me incomoda muito, embora já começasse a achar que estava na altura da chuva dar umas tréguas. Agora, só falta tempo para aproveitar. Ainda bem que hoje já é 6ª feira e o fim-de-semana já está a tocar à campainha.

A imagem foi tirada daqui. Aconselho a darem por lá uma vista de olhos, uma vez que tem conselhos para ajudar o cabelo a resistir à chuva.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O dia dos namorados...

Há uma coisa que a mim me inquieta bastante que é o consumismo desenfreado em redor de uma data qualquer que dizem ser especial. É o Natal, é o Carnaval, é a Páscoa, é o Halloween e... é o dia dos namorados!!!

Vocês não acham demasiado pindérico ver os casalinhos todos juntinhos num dia reservado para o efeito? Será preciso haver um dia (ou alguém) para ajudar a manter a chama acesa? Será que é necessário tirar o dia para demonstrar à pessoa de quem se gosta que, realmente, se gosta? Então e o que é feito nos outros dias todos? É cada um para seu lado até a saudade coincidir com o dia 14 de Fevereiro e, então, matarem as saudades? Ainda por cima este ano o dia dos namorados calha ao fim-de-semana, o que faz prever uma grande adesão.

Eu falo, falo... mas vou chegar ao dia 14 de Fevereiro e, também eu, farei parte do lote de casalinhos juntos neste dia. É que, se assim não for, terei muito que ouvir, certamente.

Foto tirada daqui.

Tira-teimas

Tal como tinha dito, no domingo fui andar de bicicleta e meter a minha forma física à prova, novamente. O tempo não estava grande coisa, mas estava determinado a subir a serra, mesmo que estivesse um temporal.

Eram 9h30 quando saí de casa. Olhando para a serra, dava para perceber que a chuva ainda me ia fazer companhia, pelo que levei o impermeável. A subida correu bastante bem, o que me levou a pensar se a sessão de RPM na 6ª feira não teria contribuído para uma espécie de aquecimento que fez com que a subida não parecesse tão íngreme. Cheguei ao Candal (após 13 Kms a subir) com média de 14,5 Km/h. Não era uma média nada de especial, mas também não era nada má! Continuei a subir e... Cheguei à conclusão que os tipos da meteorologia me andaram a enganar nestes últimos dias.

Na página de Internet do Instituto de Meteorologia eram constantes as previsões de neve acima dos 600/800 metros. Pois meus amigos: aos 1000 metros de altitude nem um vestígio de neve!!! "Que grande fraude" - pensei eu! Fraude que levou a desilusão, que ía a pensar andar na neve novamente e aproveitar para fazer um bonequinho de neve e... nada! Ainda assim, apanhei uma molha. Não muito grande, mas a suficiente para chegar a casa com meio banho já tomado, ou seja, já não foi preciso lavar a bicicleta.

Cheguei a casa com média de 20,2 Km/h. Bem bom, ainda que metade do percurso tenha sido a descer (mas isso já são pormenores).

P.S.: A foto foi tirada no dia 30 de Novembro de 2008. Neste sítio, no sábado, a paisagem tinha mais cores, mas não tirei fotos.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

A minha primeira vez... no ginásio!

Ontem tive a brilhante ideia de ir ao ginásio. Confesso que foi a primeira vez que fui a um ginásio, de modo que foi uma experiência completamente nova para mim. Aproveitando o facto de ir a Aveiro visitar uns amigos, surgiu a possibilidade de ir ao Holmes Place derreter uns gramas (poucos) de gordura que tinha aqui à volta da cintura. Uma vez que adoro andar de bicicleta (embora já não pegue nela desde o dia 22 de Dezembro de 2008), uma sessão de RPM foi o que me chamou mais à atenção.

Para quem não sabe, basicamente o RPM é andar de bicicleta (daquelas em que a gente pedala, pedala... e não sai do mesmo sítio) dentro de uma sala, com orientações dadas por um(a) instrutor(a). À partida, pode parecer bastante monótono, uma vez que a paisagem não muda durante a hora que dura a sessão (embora a paisagem até possa ser agradável, mas isso agora não interessa para o caso...). Para combater um pouco esta monotonia, faz-se uso de banda sonora, que nos ajuda a manter o ritmo e a fazer determinados exercícios.

Sabia, de antemão, que a minha forma física estava pelas ruas da amargura, fruto do sedentarismo do meu trabalho e do mau tempo que teima em não se ir embora. Bem podem dizer que isso é desculpa para justificar a minha preguiça. Eu não vou negar. Confesso que não tenho andado de bicicleta só por causa do mau tempo. Já andei de bicicleta com chuva e neve e a coisa até correu bastante bem, mas o comodismo instala-se e o quentinho de casa sabe tão bem, que a bicicleta tem tendência a ficar encostada na garagem.

Uma vez que não sou pago para fazer publicidade ao Holmes Place, não vou dizer nada acerca das condições do ginásio nem do modo de funcionamento do mesmo. Quem quiser saber como é, faça como eu e vá lá dar uma vista de olhos. Como já era de esperar, a minha forma física revelou-se uma lástima. Se o passeio de bicicleta começou bem e a bom ritmo, por volta da 3ª música tive de abrandar o ritmo antes que me desse uma coisinha má (ninguém me mandou ir para lá armado em galifão). Limitei-me, portanto, a dar ao pedal de uma forma bastante moderada, para não quebrar o ritmo de repente (sei, por experiência, que fazer isso é a "morte do artista"). Mais ou menos a meio da 5ª música, a coisa começou a melhorar e lá consegui aumentar o ritmo, voltando aos exercícios dados pelo instrutor. A partir daí, e até ao final, foi sempre a dar, o que me fez dar uma cabeçada na parede para ver se, para a próxima, me lembro de ter mais calma no início e fazer como faço quando ando de bicicleta: começar devagar para não "rebentar" perto de casa.

Embora andar de bicicleta no meio do mato seja bastante mais agradável e dê bastante mais prazer do que andar de bicicleta dentro de uma sala, confesso que a experiência me agradou e gostaria de repetir (hei-de repetir). Afinal, tenho um ginásio a 100 metros de casa... Mas também tenho aqui uma serra lindíssima e que eu adoro e, para mim, praticar desporto a sério tem que ser ao livre. E que melhor há do que andar de bicicleta no meio de uma serra, com paisagens fantásticas, a sentir o vento a bater na cara, a ver animais selvagens (coelhos, raposas, veados, javalis...)? Amanhã vou combater a minha péssima forma física e vou até lá acima ver se há neve, de bicicleta, pois claro.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Prefácio

Este é o meu primeiro texto do meu segundo blogue. Quem me estava a seguir no outro blogue (relacionado com a banda onde toco banjo), certamente já se tinha apercebido que a movimentação que por lá existia não era muita. A verdade é que o outro blogue diz apenas respeito à actividade da banda e, embora o marasmo em que o blogue caiu possa dar a entender que a banda não anda a fazer nada, na realidade não é nada disso que se passa. Como expliquei no outro blogue, a razão pela qual não tenho actualizado o blogue deve-se a três principais motivos:
  1. O primeiro é que cheguei à conclusão que o blogue tinha caído numa rotina que se baseava unicamente no relato dos concertos dados pela banda. Embora cada concerto seja único, achava que um novo post era mais do mesmo. Não estava a gostar;
  2. O segundo devia-se a desmotivação, talvez desencadeada pela razão anterior;
  3. Se o blogue apenas dizia respeito à actividade da banda, tudo o que eu lá escrevesse devia estar directamente relacionado com a banda. Eu queria mais, queria poder escrever sobre tudo o que me apetecesse, que pudesse ter a ver com a banda e, sobretudo, que nada tivesse a ver com a banda. Queria poder dar a minha opinião sobre todo e qualquer assunto mas, para isso, tinha que criar outro blogue. Aqui está ele.