terça-feira, 15 de setembro de 2009

Uma Aventura... No Algarve (Parte I)

Na passada sexta-feira fui até Vilamoura. “Ah, mas que bela vida, sim senhor!”, devem pensar vocês. De certo modo, até se pode dizer que sim, muito embora esta ida ao Algarve (ou será Allgarve? – isto agora até me confunde) não se tenha devido propriamente a passeio. Tudo isto aconteceu por causa de um concerto que a minha banda foi lá dar. Por incrível que possa parecer, já tocámos em muitos sítios, inclusive em Espanha, mas nunca tínhamos ido ao Algarve. Acho que, só por isso, o acontecimento merece destaque. Este post vem a propósito disso e pretende relatar algumas das coisas que se passaram por lá.

Como é hábito, um serviço com a banda é sinónimo de boa disposição e umas valentes gargalhadas. Claro que, na esmagadora maioria das vezes, as gargalhadas têm origem nas coisas mais estúpidas que se possam imaginar. Ora, para não perder ritmo e entrar logo no espírito, as idiotices começaram quando ainda estávamos a arrumar as coisas no carro. Às páginas tantas, e depois de alguns minutos no “isto vai aqui, isto cabe ali…”, o C. sai-se com esta: “Isto não vai pior ir.” Só isto! Eu não percebi o que é que ele quis dizer com aquilo. Fiquei a pensar que era estranho, àquela hora, ele já não estar a dizer coisa com coisa, mas não disse nada. O R., que também se apercebeu desta calinada, chegou-se ao pé do C. e perguntou-lhe: - Olha lá, o que é que tu queres dizer com “não vai pior ir”?! Traduz isso para português, isso não faz qualquer sentido!!!

Bem, foi a explosão de riso! Parecíamos uns tolinhos a rir desalmadamente na rua. Claro que esta expressão dominou estes dois dias. Volta e meia, “isto não vai pior ir”. Na ida para baixo ainda tentámos arranjar algumas justificações ou algumas aplicações possíveis e com algum sentido para a expressão “isto não vai pior ir”. Não conseguimos. Sempre que pensávamos nisto era só rir.

A meio do caminho tivemos que fazer um desvio para ir apanhar o Z., que tinha ido passar uns dias ali para o pé de Mafra. Pudemos constatar que a malta daquela zona já anda a trabalhar afincadamente para o Deus Baco. Era só tractores carregadinhos de uvas, direitinhos à Adega Cooperativa não sei de onde.

Horas mais tarde, chegámos a Vilamoura. O nosso concerto ia ser na Marina de Vilamoura e, portanto, tínhamos instruções para, quando lá chegássemos, falar com o porteiro da Marina, de modo a podermos entrar com o carro lá para dentro. Com a ajuda do GPS, a entrada da Marina foi fácil de encontrar. O problema começou quando lá chegámos. Parámos o carro à entrada, junto à casinha do porteiro mas… Porteiro, que é dele? Cancela fechada… E agora? Umas buzinadelas, para ver se aparecia alguém… Nada! Foi então que o C. teve a brilhante ideia de irmos à volta, na tentativa de entrar pelo outro lado da Marina. De facto, a Marina tinha outro lado, mas nesse lado não havia entrada alguma!!! Boa C.! Lá voltámos nós à verdadeira entrada da Marina. Como não havia ninguém e a cancela permanecia fechada, telefonámos à pessoa da organização encarregue de nos acompanhar, a explicar o que se estava a passar. Lá nos disseram que devíamos carregar num botão para falar com alguém da segurança. Outro problema: Mas qual botão?! Andámos ali à volta da cancela, à procura de um botão, mas o botão teimava em não aparecer! Foi então que apareceu uma senhora de carro. Queria entrar na Marina e nós tínhamos o carro a atravancar tudo! Finalmente, descobrimos onde é que estava o botão que devíamos usar para falar com a segurança. Estava uns dois ou três metros antes da cancela, do lado esquerdo…

(Continua…)

1 comentário:

@me@@@ disse...

(continua)????? então???? logo agora q estava interessada em saber como tinha corrido...


fico a aguardar novos episódios


:-)