terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Black Ice

Ano após ano, todos os anos, a malta costuma fazer uma análise de como foi o ano que passou. Todos avaliam os aspectos positivos e negativos da sua vida, aquilo que correu bem e aquilo que correu mal. Descansem que não vai ser isso que eu vou fazer, até porque não tenho por hábito fazer esse tipo de balanços. Na verdade, nem sequer faço planos para o próximo ano. As coisas vão, simplesmente, acontecendo, independentemente das divisões de tempo que fazemos.

Este texto surge mais como uma opinião em jeito de sugestão a nível musical. Toda a gente, ou pelo menos grande parte das pessoas, não consegue viver sem música. Muita gente, esteja a estudar ou a trabalhar, tem sempre uma música de fundo, para ajudar a criar ambiente. Acho que o mundo, sem música, seria altamente depressivo. E porque a música consegue alterar o nosso estado de espírito, penso que ela tem uma grande importância e não deve ser menosprezada.

A nível de gostos musicais, devo dizer que sou um pouco esquisito, ou seja, não consumo tudo aquilo que as rádios nos "mostram". Músicas ditas comerciais, para mim, não têm grande valor e, talvez por isso, considere que os tempos áureos da música se situem entre os finais dos anos 70 e inícios dos anos 90 do século passado. Curiosamente, foi nesta altura que surgiram grandes bandas ou que grandes bandas atingiram o seu pico de fama, como os Queen, os Pink Floyd, entre outras, e que surgiram, também, aquelas músicas intemporais que, ainda hoje, se ouvem e que servem de inspiração aos músicos e bandas actuais. Lembro-me, por exemplo, de uma música relativamente recente, lançada pela Madona, onde era utilizado um sample de uma música dos ABBA! Mas adiante, que eu não quero fazer disto uma dissertação.

Serve este texto para dar a minha opinião sobre o último álbum dos AC/DC, lançado em Outubro de 2008, que se dá pelo nome de Black Ice. Há já algumas semanas que é o meu CD de eleição quando ando de carro. Fiel à sonoridade dos outros álbuns, arrisco dizer que, seguramente, este foi o melhor álbum de sempre dos AC/DC e o melhor álbum lançado em 2008. Composto por 15 músicas, ele explora muito bem a sonoridade das guitarras e a voz de Brian Johnson. Mas o melhor de tudo é que o álbum não se limita apenas a explorar estas vertentes. Ele fá-lo de um modo harmonioso e que soa bem ao ouvido (pelo menos, ao meu), ao contrário do que acontece, por exemplo, com o novo álbum dos Guns'n Roses (Chinese Democracy), que foi uma autêntica desilusão, já que não tem uma única música que se aproveite. Serve apenas para constatar que a voz de Axl Rose se mantém intacta. Mas isso, também o Black Ice faz, com a diferença de que neste, todas as músicas se aproveitam.

3 comentários:

Catwoman disse...

Os Guns N' Roses já não são o que eram desde que a formação mudou drasticamente. Adoro Guns mas até ao Live Era, depois disso para mim morreram, sem o Slash e sem o Duff... não me convencem...

Tb gosto de AC/DC e gosto do novo dos Metallica

Kisses :)

Salto-Alto disse...

Confesso que não sou fã... Sou mais fã de Pearl Jam e Alanis Morissete (mas só dos primeiros trabalhos lançados em Portugal).

Beijocas!

Nuno disse...

Catwoman, concordo que os Guns N' Roses já não sejam o que eram. A prova está escarrapachada neste último álbum.

Salto-Alto, nem todos podemos gostar das mesmas coisas, não é verdade? :)